Sangue Azul
por Paulo de Souza Jr.
O Avaí continua seu calvário neste início de temporada. Jogando em casa, na última quinta-feira, foi derrotado por 1x0 pelo Imbituba. A equipe não criou nada novamente, muito individualismo e, principalmente, falta de qualidade, foram fatores preponderantes para mais este revés.
A torcida vaiou, protestou, colocou as bandeiras de cabeça para baixo e exigiu raça por parte dos jogadores e competência por parte da diretoria nas contratações.
Nunca foi tão atual a constatação de que hoje em dia qualquer um veste a camisa do Avaí. Após a saída do parceiro das últimas três temporadas – a LA Sports de Luiz Alberto de Oliveira – caiu o nível das contratações por parte do Leão. É bem verdade que há muitos jogadores para estrear: Willian, Rafael Coelho, Marcinho Guerreiro, entre outros.
Porém, o que se tem visto em campo é um time sem padrão de jogo, errando muitos passes, sem poder de reação. E isso irritou a torcida azurra. O Leão é o time da raça, como já diz seu maravilhoso hino.
Neste domingo, o Avaí enfrentou o Metropolitano em Blumenau e não saiu de um empate em 0x0, conquistando seu primeiro ponto no certame. O positivo do jogo foi a melhora do toque de bola do time, a maior movimentação no ataque com a presença de Rafael Coelho e a zaga que não foi vazada desta vez. O negativo ficou com a grande quantidade de gols perdidos e o pênalti desperdiçado pelo ídolo Marquinhos aos 43 minutos do segundo tempo.
A situação do Avaí para classificação neste 1º. turno ficou extremamente difícil, além do mais, o Leão enfrenta na quarta o Joinville em casa e no domingo o time do Estreito no estádio deles. Agora é procurar somar o maior número de pontos, entrosar a equipe e promover as estréias de Willian, Estrada, Marcinho Guerreiro e George Lucas para conseguir a classificação no returno e disputar a final em busca do tricampeonato.
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